Ontem (07), nas dependências da EMEI Sonho Feliz, a Secretaria da Educação e a Direção da Escola apresentou às empresas produtoras de sementes do município, o projeto “Meliponicultura na Terra da Boa Semente”, com o propósito de firmar parcerias para colocar em prática o projeto dentro dos espaços escolares da EMEF Castelo Branco e EMEI Sonho Feliz e também na sede do Moto Grupo Garras do Condor.
A ação tem o objetivo de desenvolver um programa sustentável por meio da Meliponicultura (criação de abelhas nativas sem ferrão), que agrega valores importantes nas áreas de educação ambiental, biodiversidade, saúde, pesquisa científica, cultura e comportamento humano, buscando diminuir o impacto do homem sobre os recursos naturais, bem como desvendar este incrível mundo de organização social, que serve de exemplo para a humanidade.
Para a diretora da EMEI, Cintia Beuter, é dever introduzir no espaço escolar, bem como na comunidade de onde vem os alunos, ações voltadas à educação, a saúde e a preservação ambiental, dando alternativas às famílias, fazendo-as compreender que é possível viver harmonicamente com o meio em que se vive, gerando benefícios para todos os seres vivos.
“É necessário que seja incentivado a pesquisa, a observação e o envolvimento de todas as pessoas que compõem a rede escolar como alunos, professores, funcionários e a comunidade, bem como os parceiros do projeto”, diz a diretora.
Desde 2019 já ocorrem algumas atividades relacionadas com essa temática. Na EMEI Sonho Feliz, o projeto “ABELHAS: AS POLINIZADORAS DA TERRA DA BOA SEMENTE” é desenvolvido como tema da escola, trazendo uma grande conexão do mundo da educação infantil com a vida das abelhas em geral.
A escola possuí enxames de abelhas nativas, assim como um hotel de abelhas solitárias, que contribui na prática com todo o desenvolvimento pedagógico da escola.
A EMEF Castelo Branco, localizada na Linha Mambuca, por outro lado possuí o projeto “MELIPONICULTURA: A ARTE DE MANEJAR ABELHAS SEM FERRÃO”, também desenvolvido desde 2019.
O mesmo possuí 8 enxames de 5 espécies instaladas em diferentes espaços dentro do pátio escolar. O projeto inicialmente ocorria no turno inverso da escola, mas com a chegada da pandemia de Covid-19, se tornou necessário reorganizar o mesmo, o qual passou a integrar o conteúdo principal da escola, passando a ser oferecido de forma multidisciplinar nas atividades pedagógicas não presenciais desenvolvidas mensalmente.